segunda-feira, 30 de abril de 2012

JOÃO ZORRO



I BIOGRAFIA

Jogral talvez português, que terá exercido a sua atividade no reinado de D. Dinis, provavelmente nos seus anos iniciais. A existência do seu apelido na documentação portuguesa e as referências repetidas que faz a Lisboa nas suas composições parecem confirmar estes coordenadas espacio-temporais. Não localizamos dados precisos sobre sua biografia.



II AS CANTIGAS


1 - Bailemos agora, por Deus, ai velidas

(Cantiga de Amigo)


2 - Cabelos, los meus cabelos
(Cantiga de Amigo)


3 - El-rei de Portugale
(Cantiga de Amigo)


4 - Em Lixboa, sobre lo mar
(Cantiga de Amor)


5 - Jus'a lo mar e o rio
(Cantiga de Amigo)


6 - Mete el-rei barcas no rio forte
(Cantiga de Amigo)


7 - Os meus olhos e o meu coraçom
(Cantiga de Amigo)


8 - Pela ribeira do rio
(Cantiga de Amigo)


9 - Pela ribeira do rio salido
(Cantiga de Amigo)


10 - Per ribeira do rio
(Cantiga de Amigo)


11 - Quem visse andar fremosĩa
(Cantiga de Amigo)


III ANÁLISE DA CANTIGA




El-rei de Portugale 
barcas mandou lavrare,
e lá irá nas barcas sigo,
mia filha, o voss'amigo.

El-rei portugueese
barcas mandou fazere,
e lá irá nas barcas sigo,
mia filha, o voss'amigo.

Barcas mandou lavrare
e no mar as deitare,
e lá irá nas barcas sigo,
mia filha, o voss'amigo.

Barcas mandou fazere
e no mar as metere,
e lá irá nas barcas sigo,
mia filha, o voss'amigo.


Trata-se de uma cantiga de amigo, do tema barcarola. Encontramos nesta poesia em sua estrutura, dois cobras e um estribilho (refrão), características das cantigas de amigo. Esta poesia, o eu lírico é informado de uma navegação que sairá de Portugal, e que seu amado irá nesta embarcação. O eu lírico recebe esta informação a cada momento em que uma etapa da construção da embarcação é finalizada, até a hora em que se coloca nas águas. Não temos a expressão de sentimentos avassalador ou alguma reação do eu lírico á receber essas informações da partida do amado.



IV MANUSCRITO




El-rei de Portugale - Cancioneiro da Biblioteca Nacional - B 1153


Página 1






El-rei de Portugale - Cancioneiro da Vaticana - V 755


Página 2






VI REFERÊNCIAS










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